quinta-feira, julho 28, 2005

Que Preguiça

Com que eu ando para escrever. Acho que o calor me paralisou os neurónios e a ponta dos dedos.

segunda-feira, julho 25, 2005

De volta

Ai Ai... o que é bom acaba depressa.

quarta-feira, julho 20, 2005

Pequena Pausa

Vou apanhar uns banhos de mar a Vila Nova de Milfontes.
A emissão prossegue dentro de momentos.

sexta-feira, julho 15, 2005

Swing

As luzes apagaram-se finalmente, deixando tudo iluminado pela suave penumbra que emanava da lua, que estava cheia naquela noite. Lentamente, tudo foi ficando silencioso, à medida que todos se recolhiam, e se entregavam a uma noite de sonhos. Lá fora estava uma noite calma, quente, em que apenas se sentia o sopro da brisa de verão.
As respirações que se ouviam eram já pesadas, denunciadoras dum sono profundo, quando a primeira porta se abriu. Sairam lá de dentro devagarinho, com passos cuidadosos e estudados, e dirigiram-se ao salão de baile, completamente vazio e mudo àquela hora.
Com o passar dos minutos foram chegando mais e mais casais, enchendo o salão com um brando burburinho de conversas mal abafadas, num crescendo de excitação. Alguém tinha posto uma música lenta a tocar, para preencher o ambiente, e dar-lhe um toque de cor. Aos poucos, os casais foram-se diluindo, misturando, dançando num frenesim de parcerias anónimas e fora do habitual.
Lá fora o mar agitava-se, as ondas embalavam o barco, e ajudavam nos passos de dança. Lá dentro os corpos saboreavam-se ao sabor do mar, tocavam-se, beijavam-se, experimentavam-se mutuamente, casais insólitos que se davam a conhecer.
A festa tinha atingido o seu auge, transpirava sensualidade e sexualidade por todas as portas, e o barulho não era mais contido pelas paredes do salão de baile, impregnava toda a embarcação. Uma porta abriu-se de repente, deixando entrever um ancião carregando uma lampâda de azeite, que lançou uma luz, tremeluzente e insegura, sobre toda aquela cena.
Noé olhou consternado para a imagem que mais uma vez se apresentava aos seus olhos. O elefante beijando lascivamente a hipopótama, a serpente insinuando-se por entre as patas da ursa polar, vários casais, trios, e aglomerados incontáveis de criaturas, num festim de luxúria.
Todas as luas cheias era a mesma coisa, os animais não continham a energia acumulada por tantos dias de cativeiro na Arca.

terça-feira, julho 12, 2005

Conselho de Amiga

NÃO vão ver a Guerra dos Mundos. A não ser que a companhia seja boa.

domingo, julho 10, 2005

O arbusto de 1.50m no meio dos postes eléctricos... Ou como se podem ter orgasmos múltiplos a dançar Chemical Brothers

... Ou como uma velha de 30 anos aguenta a dançar até às 6h30 da manhã.
Chemical Brothers foi muito bom. Sentir milhares de corpos a mexer ao mesmo ritmo da noite quente, ao som da brisa fria que vinha do Tejo e arrefecia um pouco os ânimos. Senti-me pequena, muito pequena. A geração mais nova é cada vez mais alta, o que torna cada vez mais dificil uma pessoa como eu conseguir ver o palco. A minha fiel amiga de 1.75m fez-me o relato fiel do que se passava. E como milhares de outras pessoas no recinto, tirou umas fotos com o telemóvel. quando eu conseguia espreitar por cima da mole de cabeças, só via telemóveis no ar, agitando-se ao sabor do vento.
E o resto da noite foi passado dentro da Doca Pesca, a dançar até à exaustão, a ver o dia nascer com um sorriso nos lábios, e uma dor nas pernas. E tendo como único combustivel umas águas e um frisumo.
O sol veio ter connosco no caminho de volta para casa. E agora vou ter com ele à praia...

quinta-feira, julho 07, 2005

Zeca Baleiro

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Foto de Sónia Almeida

Acabei de chegar dum concerto memorável. Absolutamente genial, cheio de energia positiva, muito humor e pulos até doer as pernas.
Num ambiente muito descontraído, ele foi desfilando as suas músicas, envolvendo o público, que acabou por achar dificil ficar sentado nas cadeiras. Eu só aguentei até ao ponto em que ele desceu do palco para dançar, e nessa altura os meus bichos carpinteiros venceram, e eu fui juntar-me a eles.
Para quem gosta de música brasileira com qualidade, diferente daquelas mistelas pseudosambosas que se ouvem nas discotecas da especialidade, música que funde o melhor de todos os mundos, aconselho vivamente a que ouçam a música e escutem as letras deste senhor.

terça-feira, julho 05, 2005

Quecas e Bicicletas

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Foto de Sónia Almeida

Foi entre estas coisas que se passou o meu fim-de-semana, infelizmente apenas como espectadora nos dois casos.
Domingo fui até ao Salão Erótico de Lisboa, onde se passeavam algumas figuras do cinema porno, e onde pude assistir a alguns strips engraçados. Mas o mais engraçado mesmo era a variedade de brinquedos disponiveis, quer dos mais realistas, até aos mais lúdicos como os da foto, que são os que me agradam mais.
Mas, apesar do Salão estar cheio de mulheres e casais, a pornografia continua a ser um mundo muito direcionado apenas para os homens. Alguém me explique por favor porque é que num strip feminino a mocinha mostra tudo, brinca com bolinhas e vibradores, só não partilha connosco a alma, e os stripers masculinos mantêm uma mão pudica a tapar as partes, que pelo tamanho da conchinha da mão, se calhar os deixariam envergonhados. Não que eu fizesse questão de as ver, até porque homens demasiado musculados não fazem o meu género, mas acho isto um verdadeiro contrasenso.
A segunda parte do título, é a minha paixão desportista, a fórmula um das bicicletas. Já começou o Tour de France, último em que o Lance Armstrong participa como corredor, e por quem eu estou obviamente a torcer. E agora tenho de ir, que já está a dar a etapa no Eurosport.