Derivações semi-poéticas
Sei-te de cor.
Sei-te de cor e salteado.
Sei de cor o teu corpo que só me mostras às vezes.
Já houve tempos em que soube o teu cheiro.
Anos passados a saborear-te.
Meses de súplica para te ouvir.
Hoje sei-te de cor como se sabe a tabuada.
Como se lembram os reis da História, mas só até ao Afonso.
Como se sabem os rios da Europa, o Tejo e pouco mais.
Espero um dia estranhar-te.
Não lembrar o teu nome, o teu número.
O mal que me fizeste.
Sei-te de cor e salteado.
Sei de cor o teu corpo que só me mostras às vezes.
Já houve tempos em que soube o teu cheiro.
Anos passados a saborear-te.
Meses de súplica para te ouvir.
Hoje sei-te de cor como se sabe a tabuada.
Como se lembram os reis da História, mas só até ao Afonso.
Como se sabem os rios da Europa, o Tejo e pouco mais.
Espero um dia estranhar-te.
Não lembrar o teu nome, o teu número.
O mal que me fizeste.
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