Divagações semi-poéticas
Respiro o teu corpo quente
Em cujas veias circula o meu hálito.
No subir e descer do teu peito
Navego como barco faminto,
Como alma que desliza em busca de terra.
Respiro-te para saber quem és.
Para absorver os pedaços de ti
Que não me deixas ver ou falar.
Poeira da outra vida,
Aquela que começaste sem mim
E que nunca há-de acabar.
Respiro-te porque não sei respirar sozinha.
Em cujas veias circula o meu hálito.
No subir e descer do teu peito
Navego como barco faminto,
Como alma que desliza em busca de terra.
Respiro-te para saber quem és.
Para absorver os pedaços de ti
Que não me deixas ver ou falar.
Poeira da outra vida,
Aquela que começaste sem mim
E que nunca há-de acabar.
Respiro-te porque não sei respirar sozinha.
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