Noites Brancas
Procurei os teus olhos pelo meio das luzes confusas, pensei que pudessem estar escondidos à minha espera, perdidos no meio de tanta cor. Ali, onde a musica era tão alta que corria nas minhas veias junto com o meu sangue, onde os corpos se mexem todos com a mesma cadência, como se fossem um só, procurei-te avidamente, como se pudesses estar guardado numa redoma de cristal até que eu te descobrisse e te desembrulhasse.
Pensei que era ali que estavas, que chegavas junto de mim e que nossos corpos encaixavam como chave e fechadura. Que eu seria finalmente a Cinderela do meu conto de fadas, com o seu plebeu encantado.
Mas ainda não estavas ali, ainda não vi os teus olhos, ainda não senti o teu corpo nem provei o teu sabor.
Pensei que era ali que estavas, que chegavas junto de mim e que nossos corpos encaixavam como chave e fechadura. Que eu seria finalmente a Cinderela do meu conto de fadas, com o seu plebeu encantado.
Mas ainda não estavas ali, ainda não vi os teus olhos, ainda não senti o teu corpo nem provei o teu sabor.
As buscas continuam...
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