domingo, outubro 30, 2005

Uma flor para todos, porque é Domingo.

Crisantemo.jpg

quinta-feira, outubro 27, 2005

Mas já não se pode almoçar?

Anteontem a minha mãe trouxe um franguinho assado para o almoço, coisa que eu muito aprecio com um belo arrozinho de manteiga. Pois passámos o almoço todo a ouvir notícias sobre a gripe das aves, iamos tendo uma congestão.
Ontem uns amigos ofereceram-me o almoço num chinês, que eu adoro e já estava a morrer de saudades. Quando estava a escolher a ementa, achámos que não deviam existir aves mais asiáticas que aquelas, e lá se foram as hipóteses do pato à Pequim, e da galinha com ananás, as coisas que eu mais gosto.
Hoje finalmente dizem que não há risco de consumir aves em Portugal... já vêm tarde com a informação amigos!

terça-feira, outubro 25, 2005

Carta de Deus à sua filha rebelde

Se me desiludes nas pequenas coisas, como te poderei um dia confiar-te o muito que te quero? Quando apenas te peço a fidelidade a ti própria, a um projecto de vida que só te trará felicidade, e mesmo assim tu segues em frente, direita ao abismo, mandas-te de cabeça directamente para as profundezas do inferno. Tantas vezes que te digo que te amo muitíssimo, que só te quero bem, que o caminho que tracei é o melhor para ti.
Filha rebelde, impura e infantil, que corres desesperada em direcção às chamas eternas, por mais que eu tente puxar-te ferozmente para o meio da luz, por mais que tente abrir-te os olhos que teimas em manter cerrados. Porque insistes nas tuas correntes, quando eu tenho para ti um mundo de liberdade? Porque insistes em abraçar o mundo, quando o espírito é o melhor que tu tens?
Não posso fazer nada por ti, se não queres bem a ti própria. Quando o teu maior inimigo és tu, infligindo-te as maiores dores, só para sentires que há vida a correr nas tuas veias.
Já te disse mil vezes, és a minha filha querida, que eu quero cobrir de Amor puro e eterno, que quero encher de bençãos e proteger. Mas se teimas em fechar os olhos e lançar-te nos braços de todos os demónios que te espicaçam a carne, se procuras voluntariamente todas as tentações que o pai da mentira tem para te oferecer, e matas sistematicamente todos os anjos que mando à tua vida para te proteger, pouco mais há que eu possa fazer por ti.
Já percebeste que és infeliz assim, que esse caminho só tem espinhos e escolhos, mas recusas-te a ver a felicidade que se estende num caminho de luz à tua frente. Se nada mais há a fazer por ti, eu sairei um dia da tua vida. Se não me escutas, eu não te obrigarei a nada. Se escolhes viver na miséria, quando podias viver como filha de Rei, deixar-te-ei seguir o teu caminho em paz, até um dia voltares a chorar para os meus braços. Se houver ainda salvação para a tua cegueira.
Eu amar-te-ei sempre, estarei à tua espera, para te abrir as portas do paraíso, assim tu queiras. Que o Inferno, é onde vives actualmente.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Fotografia

Quem costuma andar por aqui já percebeu que eu gosto muito de fotografia. E apesar de o jeito ser relativo, o prazer em fotografar é muito. E como grande parte desse prazer reside em mostrar os resultados obtidos, agora estou neste site de fotografia a mostrar as minhas experiencias. Passem por lá, há lá muitos e bons trabalhos de excelentes fotografos, para todos os gostos.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Está tudo doido...

O Peseiro e o Dias da Cunha demitem-se, deixando o meu clube à deriva (o que não quer dizer que seja mau...)
O Cristiano Ronaldo sai sob caução, acusado de violação dumas moçoilas inglesas.
O que vale é que eu não gosto de falar sobre futebol.

terça-feira, outubro 18, 2005

A Porta da Mente

Porta_pequena.jpg

quarta-feira, outubro 12, 2005

Relatos

“A primeira vez? Claro que ainda me lembro da primeira vez. Aliás, se fechar os olhos ainda consigo ouvir o resfolegar dele em cima de mim, sentir o cheiro a mofo da alcatifa da casa velha dum homem sozinho, ver o candeeiro oscilar perigosamente, enquanto a minha cabeça vai batendo ritmicamente na mesa-de-cabeceira. Lembro-me perfeitamente da dor atroz que me perfurava o sexo mal lubrificado, e inundado de sangue quente.
Ele veio-se rapidamente, para alívio meu, e caiu pesadamente em cima de mim, olhando com espanto para a minha cara de dor. «Não gostaste?», perguntou ele, com cara de menino perdido, ferido na sua masculinidade. «Claro que sim.», disse-lhe, mentindo descaradamente. Dava menos trabalho deixá-lo contente, que explicar tudo o que tinha corrido mal. Ele gostava de mim, não tinha culpa de ser velho, de não me agradar, do meu próprio sentimento de culpa me impedir de sentir mais alguma coisa para além da dor.
Levantei-me simulando um sorriso, enquanto pegava nas cuecas e me dirigia para a casa-de-banho imunda. Limpei-me como pude, vesti-me depressa, tentei dar um jeito inútil no cabelo rebelde. Saí para o encontrar já vestido e a apagar minuciosamente todos os traços da nossa estada na casa do amigo. Perguntei-lhe se estava com um ar decente, ele respondeu que não, e eu não pude deixar de sorrir. Eu tinha carinho por aquela figura, pelo desejo avassalador que ele nutria por mim, pela vontade do meu corpo que ele sempre demonstrava. Pelos olhos dele eu sentia-me mulher, apetecível e desejada, e isso seria para sempre o bem mais precioso que ele me dera.
E fora por essa gratidão que me entregara a ele, que lhe dera a virgindade que não valorizava. Ele fora meu condutor na busca de mim mesma, na realização das minhas fantasias mais perversas e obscuras, e também por isso deixara agora de caber na minha vida.
Deixei-o nesse dia, sabendo que tinha sido o último, que a sua missão fora cumprida, que não nos voltaríamos a ver.
Às vezes ainda recordo o cheiro a mofo da carpete, o desconforto das costas nuas de encontro ao chão envelhecido, a sordidez do local, a cara dele, desfigurada pelo prazer de mim. E sorrio, sabendo que nunca mais tive um ar decente.”

terça-feira, outubro 11, 2005

Anúncio

Já começou a época de aulas, os primeiros testes estão a chegar, e eu queria aqui relembrar que dou explicações de biologia, matemática, e fisico-quimica.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Finalmente!

Não só começou a chover... como se está à espera duma tempestade tropical.
Bolas, isso é que foi meter água nas autárquicas!

quarta-feira, outubro 05, 2005

Despedida

Pois é... hoje fui dar os últimos mergulhos de mar... que excelente maneira de passar um feriado.

terça-feira, outubro 04, 2005

Patética!

Não vi o eclipse porque não ouvi o despertador...
Daqui a uma resma de anos há mais...