Convite de Fim-de-Semana
As cobertas jaziam revoltas no chão do quarto, em conjunto com peças de roupa despidas à pressa. Os lençóis emolduravam os pés da cama, como um quadro antigo. O corpo dela repousava inerte, abraçado à almofada pequena, quase de criança. O seu corpo era magro e ossudo, e aquela posição langorosa fazia realçar as suas nádegas arrebitadas e firmes.
Ele estava de pé a ver o seu reflexo no espelho grande que tornava aquele quarto um espaço eterno e infinito. Ajoelhou-se na cama, sempre olhando o espelho. O corpo dela ali tão disponível e abandonado despertava-o, e o calor abrasador dos últimos dias fervia-lhe nas veias.
Agarrou-a pelos ossos salientes das ancas e arrastou-a para si. Ela despertou do seu torpor, com um sorriso, mas permaneceu na mesma posição, deixando-o tomar o controlo. Ele enlaçou-a vigoramente pela cintura, apertou-a vigorosamente, como se quisesse que o corpo dela penetrasse no seu, e se tornassem verdadeiramente um só. Aquele cheiro suave que ela libertava enlouquecia-o, a sua vulnerabilidade despertava nele os instintos mais primários e animais. Explorava-lhe o corpo com as mãos, enquanto mantinha o seu peito firmemente colado nas costas dela. Beijou-lhe a nuca, as orelhas, o pescoço, mordeu-lhe um ombro violentamente enquanto ela se debatia para se soltar.
O calor, o ar carregado de sexo, o quarto onde viviam há dias sem sair, tudo isso o drogava e o tornava irracional.
Colocou-a de gatas enquanto espalhava dentadas fortes pelas suas costas, com raiva do corpo dela, por não ter sido só seu, sempre, por a ter conhecido já corrompida pelos desejos de outros. Queria magoá-la, castigá-la, faze-la sofrer tanto quanto o seu ciúme doentio o permitia. Arranhava-a, mordia-a, apertava-a com as suas mãos fortes até sentir os seus ossos ranger e a sua boca soltar gemidos de dor e prazer.
Ela não se debatia, deixava-o despejar toda a sua ira, descontrolar-se de ódio e desejo, e a sua passividade exacerbava a fúria animal dele.
E amavam-se assim, furiosamente, como duas feras que lutam, dois animais que se debatem pelo poder, um que domina e encanta, e outro submisso ao seu próprio descontrolo.
Ele estava de pé a ver o seu reflexo no espelho grande que tornava aquele quarto um espaço eterno e infinito. Ajoelhou-se na cama, sempre olhando o espelho. O corpo dela ali tão disponível e abandonado despertava-o, e o calor abrasador dos últimos dias fervia-lhe nas veias.
Agarrou-a pelos ossos salientes das ancas e arrastou-a para si. Ela despertou do seu torpor, com um sorriso, mas permaneceu na mesma posição, deixando-o tomar o controlo. Ele enlaçou-a vigoramente pela cintura, apertou-a vigorosamente, como se quisesse que o corpo dela penetrasse no seu, e se tornassem verdadeiramente um só. Aquele cheiro suave que ela libertava enlouquecia-o, a sua vulnerabilidade despertava nele os instintos mais primários e animais. Explorava-lhe o corpo com as mãos, enquanto mantinha o seu peito firmemente colado nas costas dela. Beijou-lhe a nuca, as orelhas, o pescoço, mordeu-lhe um ombro violentamente enquanto ela se debatia para se soltar.
O calor, o ar carregado de sexo, o quarto onde viviam há dias sem sair, tudo isso o drogava e o tornava irracional.
Colocou-a de gatas enquanto espalhava dentadas fortes pelas suas costas, com raiva do corpo dela, por não ter sido só seu, sempre, por a ter conhecido já corrompida pelos desejos de outros. Queria magoá-la, castigá-la, faze-la sofrer tanto quanto o seu ciúme doentio o permitia. Arranhava-a, mordia-a, apertava-a com as suas mãos fortes até sentir os seus ossos ranger e a sua boca soltar gemidos de dor e prazer.
Ela não se debatia, deixava-o despejar toda a sua ira, descontrolar-se de ódio e desejo, e a sua passividade exacerbava a fúria animal dele.
E amavam-se assim, furiosamente, como duas feras que lutam, dois animais que se debatem pelo poder, um que domina e encanta, e outro submisso ao seu próprio descontrolo.